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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Conto número 1

Lá estava eu, mais um cliente para atender. Normal.
Quando cheguei ao escritório, um homem grisalho, simpático e muito atraente me recebeu com um sorriso.
Houve uma atração instantânea.
Falamos restritamente do trabalho. Um projeto relativamente simples e rápido.
Lamentei. Não o veria tão frenquentemente quanto desejava naquele momento.
Entre telefonemas e encontros de trabalho, ficamos mais próximos.
Minha admiração aumentava dia-a-dia.
Falou-me da família, eu correspondi falando da minha.
Nada demais, apenas averiguando quão firme estavam nossos propósitos com os respectivos cônjuges. A princípio firmes, ao longo do tempo foram se tornando tênues.
Quanto mais nos víamos e nos falávamos, mais próximos ficávamos.
Trocamos e-mails e mensagens no celular. Teclamos no msn algumas vezes. Na madrugada, enquanto eles dormiam.
E eu nutria fantasias deliciosamente perigosas.
Um dia sonhei ter ido ao seu escritório vestindo apenas um overcoat sobre uma lingerie vermelha extremamente sexy (clichê dos clichês). Agarrei-o e transamos loucamente sobre sua mesa em meio a processos e telefones tocando. Delírio, pensei.
Até que um dia saímos para tomar um despretencioso chopp.
Fomos a um motel, discreto e elegante.
Depois de conversar um pouco, nos despimos lentamente. Nada comparado com minhas fantasias.
Fizemos amor na cama, na banheira, na escada... gostoso...
Adormeci e ele se foi.
Voltou no dia seguinte para um café da manhã completo, e fizemos amor novamente...
Depois disto, saímos para jantar algumas vezes e trocamos confidências.
O que poderia ser o início de um caso extraconjugal, tornou-se uma bela amizade.
Continuamos trocando e-mails até hoje, mas daquele dia em diante decidimos não mais ultrapassar o limite da fantasia.

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